Drei Jahre nach dem katastrophalen Brand in Rio de Janeiro: Deutsche Museen unterstützen den Wiederaufbau des Nationalmuseums

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Das Nationalmuseum in Rio de Janeiro und seine Sammlungen wurden durch einen verheerenden Brand am 2. September 2018 nahezu zerstört. Unter dem Motto „Museu Nacional Vive“ hat inzwischen der Wiederaufbau des größten naturhistorischen, ethnologischen Museums Lateinamerikas und Brasiliens ältester museologischer Institution begonnen. Direktor Alexander Kellner ruft am 3. Jahrestag des Brandes weltweit zur Bereitstellung von Dauerleihgaben und Objektspenden auf. Deutsche Museen und das Auswärtige Amt unterstützen die Rekonstruktion seit Anbeginn mit umfangreichen Hilfsmaßnahmen.

 Ein Kurzschluss in der Klimaanlage verursachte am Abend des 2. September 2018 vermutlich den Brand im Sao-Cristovao-Palast von Rio de Janeiro, in dem sich das 1818 gegründete Nationalmuseum befindet. Das Gebäude beherbergte mit 20 Millionen Objekten zum Teil einmalige Sammlungen von unschätzbarem Wert. 85 Prozent davon fielen den Flammen zum Opfer. Der katastrophale Unglücksfall löste eine Welle der internationalen Solidarität und Unterstützung aus. Deutschland stellte über das Auswärtige Amt eine Soforthilfe von einer Million Euro zur Verfügung. „Mit Blick auf die unfassbaren Kulturgutverluste war es für die internationale Museumscommunity selbstverständlich, unmittelbar transnationale Hilfestellungen auf den Weg zu bringen“, berichtet Beate Reifenscheid, Präsidentin der deutschen Sektion des Internationalen Museumsrates ICOM. „ICOM hat die Rettung der Artefakte durch Informations- und Koordinierungsmaßnahmen sofort unterstützt.“ Besonders in Deutschland engagieren sich zahlreiche Institutionen an ihrer Bergung, Konservierung und Restaurierung. Wichtige Unterstützung geschieht hinsichtlich der Kostenübernahme von Restaurierungsmaßnahmen, in der Beratung zu entscheidenden Maßnahmen der Entwicklung und Neukonzeption des Museums sowie in der gut organisierten Wahl von Leihgaben und Schenkungen aus deutschen Museen. Maßgeblich koordiniert wird dies vom Referat 602 im Auswärtigen Amt, vom Museum für Naturkunde in Berlin und der Stiftung Preußischer Kulturbesitz sowie ab 2022 von der neu etablierten Museumskoordinierungsstelle.

Dauerleihgaben & Objektspenden gesucht
Im kommenden Jahr feiert Brasilien seine 200-jährige Unabhängigkeit. Der Zeitplan für die Rekonstruktion des Sao-Cristovao-Palastes sieht vor, dass bis dahin die Außenfassade sowie Grünanlagen fertiggestellt sein sollen und der Außenbereich für erste Ausstellungen genutzt werden kann. 2026 soll dann das komplette Museum wiedereröffnen. Objektspenden und Dauerleihgaben bilden einen essenziellen Beitrag zum Wiederaufbau des Nationalmuseums in Rio de Janeiro. Die Beschaffung von Originalartefakten wird weiterhin eine große Herausforderung bleiben.

Alexander Kellner, Direktor des Nationalmuseums, benennt in seinem heutigen, aktuellen Aufruf den konkreten Bedarf. Es wird dabei zu Teilen um Rekonstruktion der ehemaligen Bestände gehen, in erster Linie aber auch der Frage nachgehen, wie sich dieses Museum, das für die Identität des Staaten immens wichtig ist, neu ausrichtet und seinen Ureinwohnern und Minoritäten eine breite Plattform bieten kann. Dieser Blick kann und soll nicht ausschließlich von außen kommen, sondern muss in erster Linie in Brasilien selbst entwickelt werden. Deutsche Museen und Fachleute werden hier beratend tätig werden können, ohne die Richtung selbst vorgeben zu wollen.

Wissenschaftlicher Dialog
Die Herausforderung besteht neben der Wiederherstellung der Sammlung auch in der Transformation eines Museums kolonialen Ursprungs in ein Pioniermuseum des 21. Jahrhunderts. Hier steht die Frage im Raum, wie Museumsfachleute in Deutschland sowie ICOM Deutschland gemeinsam mit dem Nationalmuseum bei der Neuausrichtung mit wissenschaftlichem Know-how helfen können. Die Chance besteht nun, aus dem verheerenden Brand und der damit erfolgten Zerstörung eines kolonialen Museums etwas entscheidend Neues zu schaffen, wozu als bedeutendste Aufgaben die aktuell weltweite Neupositionierung von Museen zählt als auch die Überwindung kolonialer Strukturen sowie die breite Nutzung digitaler Zugänge und Vermittlungsformen. Das Museum will sich in Zukunft bewusst als Forschungszentrum unter Einbindung der Bevölkerung profilieren.

Im Rekonstruktionsprozess kooperiert das Nationalmuseum zudem mit dem ICOM-Komitee AVICOM. Das barrierereduzierte Entwicklungskonzept soll mithilfe digitaler Werkzeuge die Inklusion aller sozialen und kulturellen Gruppen der brasilianischen Bevölkerung ermöglichen. Im Frühjahr 2022 ist ferner eine kleine Delegationsreise mit 4-6 Vertreter*innen der deutschen Museen nach Rio geplant, um sich vor Ort über den Baufortschritt und alle relevanten Maßnahmen einen Überblick zu verschaffen sowie eine internationale digitale Konferenz.

Erklärung (PDF)
Veröffentlichung auf der Museumswebsite (EN)

 

Três anos depois do incêndio catastrófico no Rio de Janeiro
Museus alemães apoiam reconstrução do Museu Nacional

A 2 de setembro de 2018, um incêndio devastador destruiu quase por completo o Museu Nacional do Rio de Janeiro e seu acervo. Sob o lema “O Museu Nacional Vive”, foi já dado início aos trabalhos de reconstrução daquele que é o maior museu de história natural e etnologia da América Latina e a mais antiga instituição museológica do Brasil. Por ocasião do 3.º aniversário do incêndio, o diretor Alexander Kellner apela à disponibilização de empréstimos a longo prazo e doações de artefatos. Museus alemães e o Ministério Federal das Relações Externas apoiam a reconstrução desde o início com abrangentes medidas de ajuda.

Um curto circuito em um aparelho de ar condicionado foi a provável causa do incêndio que deflagrou na noite de 2 de setembro de 2018 no Paço de São Cristóvão. A sede do Museu Nacional, instituto fundado em 1818, albergava cerca de 20 milhões de itens, incluíndo coleções únicas de valor inestimável. 85% desses itens foram consumidos pelas chamas. Esse acidente de proporções catastróficas suscitou uma onda de solidariedade e apoio internacionais. A Alemanha disponibilizou, através do Ministério Federal das Relações Externas, uma ajuda emergencial de um milhão de euros. “Face às inestimáveis perdas de bens culturais, era claro para a comunidade dos museus que se impunha prestar ajuda imediata e transnacional”, afirma Beate Reifenscheid, presidente da seção alemã do ICOM (Conselho Internacional de Museus). “O ICOM apoiou de imediato o resgate dos artefatos através de ações de informação e coordenação.” Na Alemanha, em particular, foram numerosas as instituições que se engajaram nos trabalhos de resgate, conservação e recuperação. Estão sendo prestados importantes apoios nas áreas da cobertura dos custos de medidas de restauro, da assessoria sobre medidas decisivas com vistas ao desenvolvimento e à elaboração de um novo conceito para o museu e da seleção bem organizada de empréstimos e doações de museus alemães. A coordenação cabe, em primeira linha, ao Ministério Federal das Relações Externas no âmbito da Agência de Museus, atualmente em fase de criação, assim como ao Museu de Ciências Naturais em Berlim e à Fundação Patrimônio Cultural Prussiano.

Procuram-se empréstimos a longo prazo e doações de artefatos
No próximo ano, o Brasil comemora 200 anos de independência. A agenda de reconstrução do Paço de São Cristóvão prevê que a fachada exterior e espaços verdes sejam finalizados até lá, e que a área exterior possa ser utilizada para as primeiras exposições. A inauguração do museu completo está agendada para 2026. Doações de artefatos e empréstimos a longo prazo constituem um contributo essencial para a reconstrução do Museu Nacional. A obtenção de material original continua sendo um grande desafio.

Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional, faz hoje um apelo em que especifica as necessidades concretas. Trata-se, em parte, de recuperar o acervo antigo, mas também, em primeira linha, de questionar como esse museu, que é de importância fulcral para a identidade do Brasil, pode se orientar de novo e oferecer à população indígena e às minorias uma ampla plataforma. Esse ponto de vista não pode nem deve vir de fora. É o próprio Brasil que o tem de desenvolver. Museus e peritos alemães poderão prestar assessoria nesse sentido, sem pretenderem apontar eles o caminho.

Diálogo científico
Para além da recomposição do acervo, um dos desafios consiste em transformar um museu de cariz clássico em um museu pioneiro do século XXI. Aqui se coloca a questão de como profissionais dos museus alemães e a ICOM Alemanha podem contribuir com know-how científico para, em conjunto com o Museu Nacional, ajudar no desenvolvimento de um novo conceito para o museu. Existe a oportunidade de criar algo substancialmente novo dos escombros desse museu, que era reconhecido também a nível internacional. A principal tarefa nesse sentido consiste no reposicionamento dos museus, um processo atualmente em curso em todo o mundo, bem como na superação de possíveis estruturas coloniais e na utilização generalizada de meios digitais. De futuro, o museu pretende se distinguir como centro de pesquisa próximo da sociedade.

No processo de reconstrução, o Museu Nacional coopera ainda com o Comitê AVICOM do ICOM. A estratégia de desenvolvimento marcada pela redução de barreiras tem como objetivo possibilitar a inclusão de todos os grupos sociais e culturais da população brasileira através do recurso a ferramentas digitais. Para o início de 2022 está igualmente planejada uma pequena viagem de delegação dos museus alemães em conjunto com o Ministério Federal das Relações Externas com destino ao Rio de Janeiro, a fim de acompanhar os progressos das obras de reconstrução e de todas as medidas relevantes, assim como uma conferência internacional digital.

Declaração (PDF)
Publicação no site do museu (PT)

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